Veja o que esperar do futuro dos esportes frente à incerteza gerada pela epidemia do novo coronavírus.

 

Desde o seu início, a pandemia COVID-19 se espalhou para quase todos os países do mundo. 

 

Medidas de distanciamento social e físico, bloqueio de empresas e escolas se tornaram comuns para reduzir a propagação da doença, mas também interromperam muitos aspectos regulares da vida, incluindo esportes e atividades físicas. 

 

No artigo de hoje falaremos sobre como a pandemia pode ter afetado o futuro dos esportes no Brasil e no mundo.

O MODELO DE NEGÓCIOS DO ESPORTE

Para começar, o básico. Em termos mais simples, existem três fontes principais de receita para ligas e campeonatos esportivos: transmissão (vendas de direitos de mídia), comercial (patrocínio e parcerias de publicidade) e receita de dias de jogo (ingressos e consumo de produtos).

 

Os campeonatos profissionais são análogos às empresas de entretenimento, em que cada equipe é como um canal diferente. 

 

As equipes têm suas próprias identidades, funcionários e bases de fãs, mas a “programação” geral (as regras do jogo e a lista de jogos) é definida pelo alto escalão. 

 

É justamente por afetar essas fontes de receita que as medidas de prevenção ao coronavírus impactaram diretamente nos resultados e na economia no mundo dos esportes.

O IMPACTO DA COVID-19 E O FUTURO DOS ESPORTES

Para preservar a saúde dos atletas e outros envolvidos, a maioria dos grandes eventos esportivos em níveis internacionais, regionais e nacionais foram cancelados ou adiados - de maratonas a torneios de futebol, campeonatos de atletismo a jogos de basquete, handebol a hóquei no gelo, rugby, críquete, vela, esqui, levantamento de peso, luta livre e muito mais.

 

As Olimpíadas e Paraolimpíadas, pela primeira vez na história dos jogos modernos, foram adiadas e serão realizadas em 2021.

FÓRMULA UM: UM EXEMPLO DE COMO O ESPORTE FOI IMPACTADO

Um dos bons exemplos das consequências causadas pela pandemia pode ser visto na Fórmula 1, uma das modalidades mais importante do Brasil e do Mundo.

 

Diversos campeonatos precisaram ser adiados e até mesmo cancelados, para que não houvesse nenhum tipo de risco à saúde das pessoas.

 

Algumas das mudanças incluíram:

 

  • Grande Prêmio da Inglaterra em Silverstone aconteceu com as portas fechadas; 

  • O Grande Prêmio da Hungria, também aconteceu sem espectadores presenciais;

  • O Grande Prêmio da Holanda foi adiado para o próximo ano (inclusive, esta teria sido a primeira corrida no país desde 1985);

  • O Grande Prêmio do Azerbaijão agendado para 7 de junho foi adiado;

  • O Grande Prêmio de Mônaco agendado para 21 de maio foi cancelado.

 

Com a possibilidade de uma segunda onda da pandemia, o futuro dos esportes permanece incerto. Outras modalidades ainda poderão ser afetadas pelas medidas de saúde necessárias para parar a disseminação do vírus.

 

Nestes tempos difíceis, a habilidade dos esportes de aproximar as pessoas é mais perdida do que nunca. A própria indústria pode estar em um novo território, mas com as estratégias certas pode emergir da crise mais forte e popular do que nunca.