Confira o que mudou diante da mobilidade na pandemia no ano de 2021.

Sabemos que desde 2020 o mundo inteiro tem passado por uma crise sanitária, que ainda não terminou, o tão temido vírus do Covid 19. E com isso, a mobilidade na pandemia foi alvo de muitas mudanças.  

No ano anterior, muitos gerentes, donos de empresas optaram por transformar o trabalho que antes era rotineiro em meio a idas e vindas ao escritório, ou local físico de trabalho. 

Mas com os ajustes feitos devido à crise, um grande número de pessoas acabou por ficar muito tempo em casa, trabalhando por home office. Foi bom por um lado, em que diminuiu as taxas de transmissão.

Porém, em 2021, e com a chegada das vacinas, alguns dos trabalhos em home office voltaram a ser presenciais, e mesmo assim, muita gente ainda tem medo das aglomerações em ônibus, metrôs e trens. A mobilidade na pandemia foi afetada.

Neste artigo você vai entender quais foram as principais mudanças em 2021 em relação a locomoção das pessoas, seja para o trabalho, ou mesmo deslocamentos nos centros urbanos. 

A questão do transporte coletivo

É importante notar que o uso de transporte público em todas as cidades reduziu drasticamente, o que teve sérias consequências econômicas para alguns sistemas e empresas do ramo.

Em cidades como Rio de Janeiro e Porto Alegre, mais de 50% dos usuários afirmaram reduzir a frequência de uso do transporte público, que chegou a 82% na análise em São Paulo.

De que forma a mobilidade na pandemia foi afetada? 

Como tudo nesses quase dois anos foi alterado, afetado, com a mobilidade não seria diferente. 

Após a finalização do lockdown, o aumento do número de veículos nas ruas está de acordo com os dados divulgados pelo Instituto de Economia Aplicada (Ipea).

A pesquisa mostrou que as taxas de congestionamento registradas durante o período pré-pandêmico na maioria das cidades brasileiras já se recuperaram rapidamente.

Essa nova dinâmica fortalece a tendência do transporte multimodal, cuja demanda flutua com as mudanças das necessidades dos usuários. E então, para quem precisa sair de casa, manter a saúde é a principal prioridade.

Também há pesquisas que mostram que, nos próximos meses, a preferência do país pelo transporte público deve cair 15%.

Em cidades como Fortaleza, com queda de 22%, e Porto Alegre, em queda de 26%, que provavelmente será maior, o uso de carros particulares e a demanda por serviços de carona compartilhada aumentaram cinco vezes.

As ciclovias e ciclofaixas da cidade estão significativamente mais ocupadas, e a equipe de entrega mais uma vez se destaca. A propósito, após o cenário da Covid 19, a equipe de entrega mais que dobrou.

Além disso, foi percebido o aumento exagerado do número de compras de motos, que são utilizadas tanto para entregas de aplicativos, ou restaurantes, como em locomoção para trabalho.

Com isso, o que se pode entender é que as mudanças estão em constante tendência para que o trânsito fique ainda mais cheio, além dos crescentes números de ciclistas nas ruas, que trocaram os transportes públicos pelas bicicletas. 

Só nos resta ter muita cautela e responsabilidade no trânsito, que é de todos, e que a mudança da mobilidade na pandemia não seja agravantes para acidentes.