Os pneus industriais se desenvolveram muito nos últimos 10 anos, e os modelos disponíveis são extensos. Este desenvolvimento, é claro, coincidiu com o tremendo aumento no número de equipamentos desenvolvidos e na versatilidade das empilhadeiras modernas. A escolha do pneu correto é um fator muito importante, tanto para se obter a máxima eficiência do equipamento como para a redução de custos operacionais.
Normalmente, o melhor pneu para uma empilhadeira é aquele selecionado pelo próprio fabricante do equipamento. Porém, ele tem que selecionar um pneu que atende às necessidades da maioria dos usuários, prevendo os possíveis problemas comuns a todos os tipos de movimentação. Devido a este fato, é muito importante que o usuário especifique, quando da compra da empilhadeira, o tipo de pneu mais indicado para a finalidade que o equipamento terá dentro de sua empresa.
É claro que não se pode esquecer o caso da reposição dos pneus em uma empilhadeira já existente. Aqui, é preciso levar em consideração que se o pneu existente satisfez a todas as necessidades de utilização, não há qualquer justificativa para a troca do tipo do pneu. No entanto, quando isso não acontece, deve-se estudar a possibilidade da troca.
Escolha dos Pneus
Atualmente, existe disponível uma grande variedade de pneus, e o que difere um do outro é as diferentes maneiras de construção, que pode ser dividida em 3 categorias:
1 - Pneumáticos
3 - Pneumáticos com enchimento de poliuretano
Pneumáticos: são projetados com a finalidade de manter uma almofada de ar entre a empilhadeira e o piso. Eles oferecem uma boa estabilidade e proteção contra furos. A escolha entre um pneumático e um sólido se dá principalmente pelas condições de operação (inclusive a condição ergonômica do operador) e a exposição potencial para o dano da carga.
Maciços ou Sólidos: Diferentes dos pneumáticos, não são inflados com ar e sim prensados no aro da empilhadeira. Não possuem amortecimento trazendo desconforto ao operador e acelerando o desgaste das articulações e diversos outros componentes da empilhadeira. São indicados para uso interno e eventualmente externo, tem tendência de marcar o piso e solta pó da borracha, conforme desgaste. Pode ser recondicionado e assim como o pneumático, o limite de desgaste deve ser respeitado e o estado da carcaça deve ser analisado. Para evitar manchas no piso pode ser fornecido em borracha na cor branca.
Pneumáticos com enchimento de poliuretano: são pneus nos quais é injetado poliuretano líquido pela válvula, e depois de um período de 24 a 48 horas transforma-se em um material completamente sólido. O real benefício de se utilizar este tipo de pneu é quando aplicado em máquinas caras que operam em locais difíceis e distantes de um pronto serviço, além de que garantem menos interrupções devido a furos e consertos. As desvantagens deste tipo de pneu, no entanto, são o fato de que uma vez que o produto é pressurizado não pode ser alterado para obter flutuação para mais ou menos.
Pontos Principais a Serem Considerados para Selecionar Corretamente os Pneus:
- Carga máxima a ser transportada/elevada;
- Velocidade máxima e distância provável a ser percorrida (deve-se lembrar de sempre consultar as informações dos fabricantes de pneus sobre carga, velocidade e recomendações de distância). Geralmente, os pneus são projetados para serem utilizados em velocidades baixas, curtas distâncias e condições operacionais;
- Condição do piso (incluindo resíduos diversos) é outro fator muito importante;
- Condições ambientais, estabilidade risco de fogo/explosão e temperaturas altas;
- O tipo de motor da empilhadeira (elétrico, à combustão);
- A natureza dos produtos que são levados pelo equipamento.
Prováveis Causas de Danos nos Pneus
- Um dos fatores que influi diretamente na redução da vida útil dos pneus é a escolha incorreta dos mesmos. Além disso, como os pneus são geralmente, o primeiro item a ser substituído em uma empilhadeira, sua escolha deve ser muito bem avaliada. Outro fator que danifica os pneus é a sobrecarga que, entre os problemas que ocasiona, os mais comuns são a separação da estrutura do pneu e as rachaduras radiais.
- Não menos importante é a calibragem correta dos pneus, pois pressões corretas asseguram que a capacidade de carga da empilhadeira seja alcançada em toda a sua plenitude. Quando incorreta causa um desgaste desigual dos pneus, torna a empilhadeira instável e propicia a separação da estrutura do mesmo.
- Existem ainda os fatores externos. A falta de cuidado dos operadores no que diz respeito às instruções operacionais, manutenção inadequada e condições do piso que, caso não esteja livre de detritos e limpo, pode lascar os pneus. A aceleração brusca e freadas severas, temperaturas elevadas, danos causados por impacto com objetos afiados e a distribuição desigual da carga também reduzem a vida útil dos pneus.
- Em resumo, quando da aquisição de uma empilhadeira ou da substituição de um pneu deve-se ter muitos cuidados para que se atinja a utilização total dos pneus, não reduzindo sua vida útil devido a fatores que podem ser evitados. Também é muito importante que o usuário final mantenha registros precisos sobre a durabilidade do pneu e horas utilizadas. Embora as horas rodadas sejam o ponto principal de controle do pneu, deve-se levar em consideração que cada equipamento opera de maneira diferente, variando as manobras e as velocidades. Está ai justamente a discrepância da utilização dos pneus com o mesmo número de horas, porém utilizados em equipamentos distintos.
- Tais registros permitirão ao usuário identificar o quanto foi perdido do pneu e relacionar os problemas ocorridos e os custos envolvidos com consertos. Se todas estas recomendações forem usadas, a escolha do pneu correto e mais econômico ficará clara em um espaço de tempo relativamente curto.
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