Apesar de serem palavras utilizadas como sinônimos, estiagem e seca são diferentes; entenda

Constantemente ouvimos nos noticiários sobre períodos de estiagem e seca que assolam as regiões brasileiras, prejudicando em grande escala, principalmente, o agronegócio, que é um grande responsável pela economia do país.

Nos últimos anos, majoritariamente no semiárido brasileiro, compreendido por nove estados da região Nordeste e norte de Minas Gerais, estes fenômenos vêm acontecendo com crescente intensidade e gravidade.

Por este motivo, os agricultores buscam cada vez mais por alternativas que amenizem os efeitos negativos, de forma que a sua fonte de renda local seja preservada.

Mas você sabe qual a diferença entre esses dois fenômenos? Mesmo que muito utilizem estas duas palavras para indicar a mesma coisa, existem diferenças. Confira quais são elas e qual a melhor alternativa para combater a seca e a estiagem.

Qual a diferença entre estiagem e seca?

Estiagem e seca são dois eventos climáticos que indicam a falta de chuva e água, porém, vamos esclarecer o que cada um é especificamente para que você compreenda as diferenças entre eles.

Estiagem

Resumiremos o conceito da Secretaria de Defesa Civil do Ministério da Integração (Sedec) para que você entenda o que é a estiagem.

Trata-se de um período extenso com poucas ou nenhuma chuva, que gera em perda da umidade do solo maior do que a reposição.

Pode-se dizer, ainda, que é caracterizada pela redução drástica ou atraso das chuvas em uma época em que foram previstas, de forma a comprometer a reserva de água da localidade.

Está relacionada a dois fatores, quais sejam, o atraso superior a quinze dias do início da temporada de chuvas e a média mensal do volume de chuvas inferior a 60% das médias de longo período.

Em algumas regiões do Brasil são comuns nos meses de março e abril, período denominado de veranico.

Seca

A fim de simplificar, podemos falar que a seca é a estiagem crônica, que se prolonga. Também de acordo com a Sedec, é o período em que o tempo fica seco.

Tem-se um grave desequilíbrio hidrológico, devido a prolongação da escassez e fraca distribuição das chuvas.

Importante destacar que para ser definida como seca, o fenômeno precisa trazer consequências não só ecológicas e econômicas, mas também sociais e culturais.

Não se considera como seca, ainda, o evento que acontece em áreas que normalmente e permanentemente já possuem um índice de pluviosidade, ou seja, quantidade de chuvas por metro quadrado, reduzido.

Como a irrigação ajuda?

A irrigação é uma técnica bem difundida, que tem como objetivo disponibilizar para a plantação a quantidade adequada de água, para que os prejuízos da seca e estiagem não afetem drasticamente os resultados de todo o cultivo.

Em conjunto com outras técnicas de agricultura, como a adubação, o controle de pragas e a mecanização, inclusive, a produtividade tende a aumentar, mesmo que as condições climáticas não sejam as melhores.

Dessa forma, investir em estratégias de irrigação significa gerar lucros viáveis com a lavoura em qualquer época do ano.

Procure por equipamentos adequados para irrigar suas plantações e não seja prejudicado pelo clima!